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    As atividades ligadas à Telemedicina contemplam a transmissão e visualização de imagens médicas em banda larga e a interação entre instituições de saúde, visando a troca de informações clínicas. Essas informações, na forma de sinais, imagens estáticas e dinâmicas, exames e laudos, podem atingir volumes da ordem de gigabytes por paciente, tornando inviável a transmissão pelas redes convencionais. As principais metas nesta área são:

- A transmissão de imagens e informações clínicas em redes de alta velocidade;

- A integração dos equipamentos de aquisição de imagens médicas em rede;

- A consolidação da infra-estrutura de comunicação existente entre os hospitais, ambulatórios e clínicas;

- O desenvolvimento de aplicações Internet/Intranet para recuperação e visualização de informações clínicas;

- A utilização de padrões internacionais de alto nível, tais como DICOM e HL7, para troca de informações clínicas.

    A tecnologia permite que exames invasivos, como a endoscopia, possam ser substituídos por tomografias com imagens em três dimensões que darão o mesmo resultado da endoscopia, sem a introdução de um tubo sequer no corpo do paciente. Há tecnologias hoje que podem até substituir a quimioterapia em alguns casos de câncer. Os dois grandes campos de atuação que estão sendo beneficiados pela tecnologia são as doenças crônicas degenerativas, muitas vezes associadas ao envelhecimento, e as doenças cérebrocardiovasculares e oncológicas, associadas à industrialização e ao ritmo de vida atual.

    O Incor e a faculdade de medicina da UNIFESP já estão desenvolvendo algumas experiências nessa área desde dezembro de 99. Esses dois hospitais estão prontos para trocar informações de um paciente, inclusive com as imagens de seus exames na íntegra para fazer assim um diagnóstico. Os médicos no Incor podem acessar a imagem de uma ultra-sonografia, por exemplo, como se estivesse de frente para o monitor. É necessário adquirir e transmitir imagens dinâmicas de excelente qualidade para que haja essa interação, e a Internet 2 permite isso.

    Essa possibilidade vai representar um grande avanço para a saúde pública no Brasil. É uma evolução na medicina. A população brasileira gasta muito com exames. Se o diagnóstico for ruim, as pessoas costumam procurar outros profissionais para ter certeza do resultado. Para conter despesas, agilizar o tratamento, a cirurgia ou o que for recomendado, o médico que requisitou o diagnóstico pode enviar o exame para especialistas, que vão analisar em conjunto o caso.

Veja* a seguir um artigo sobre Telemedicina.

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