O projeto Internet 2, que consiste na implantação da infra-estrutura de rede e na criação de serviços e aplicações da próxima geração da internet, surgiu nos E.U.A. em outubro de 1996, a partir do projeto Internet 2 Project, a fim de beneficiar comunidades acadêmicas e de pesquisa.

    Na época, 34 universidades reuniram-se para formar o Comitê Geral de Trabalho na Internet 2. Em pouco tempo o grupo recebeu o apoio do Next Generation Internet, orgão responsável pela criação de uma nova geração de transmissão de dados com velocidade muito maior do que a internet. A idéia inicial era aplicar a novidade na Telemedicina e Educação a Distância. Hoje, a Internet 2 norte-americana conta com a participação de 135 universidades, 44 corporações e 7 giga PoPs, além do governo e empresas da iniciativa privada no consórcio.  

    O Brasil tornou-se parceiro oficial dos Estados Unidos em março de 2000, mas já vinha trabalhando no assunto desde 97, quando o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou o Edital que propunha participação nas pesquisas.
    Das 25 propostas apresentadas em resposta ao Edital, 14 consórcios (um de cada região metropolitana do país) foram selecionados para receber apoio do CNPq, possibilitando a criação das redes metropolitanas de alta velocidade. Atualmente, quatro cidades - São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte - já estão interconectadas a 155 Mbps.

    As Redes Metropolitanas de Alta Velocidade foram o primeiro passo para interligar a rede nacional até os Estados Unidos. Ao final de 2000, o Ministério da Ciência e Tecnologia deu início à operação que colocou em atividade o cabo de fibra óptica que liga Fortaleza, no Ceará, aos Estados Unidos.

O projeto foi desenvolvido por um consórcio internacional que conta com a participação da Embratel.