O
governo brasileiro liberou o uso da Internet 2 somente para instituições
de ensino, de pesquisa e hospitais. Dentro do cenário nacional, participaram
diversos consórcios constituídos de universidades, institutos de pesquisa
e operadoras de telecomunicação. São ao todo, quatorze consórcios, incluindo
os das cidades de São Paulo,Campinas,
Belo Horizonte, Brasília,
Rio de Janeiro, Curitiba,
Florianópolis, Porto
Alegre, Goiânia, Salvador,
Recife, João
Pessoa, Fortaleza e Natal.
Hoje, temos 23 universidades e 70 instituições interconectadas. Essas
RMAVs nos diversos estados brasileiros constituirão o embrião da Internet
2 no Brasil.
As primeiras conexões entre elas já foram realizadas
e incluem São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. Essa rede
deverá ser conectada à Internet 2 americana, por cabos ópticos, atualmente
em instalação.
Em
São Paulo, com enlaces de 155 Mbps estão interconectadas, inicialmente
a USP, através do LARC e CCE,
a PUC-SP, a UNIFESP
(Escola Paulista de Medicina), o INCOR,
a Telefônica e a NET,
além da FAPESP.
 Quanto aos equipamentos, a Globocabo e a Telefônica
forneceram a infra-estrutura de cabos de fibra óptica para a implantação
da rede. Após a interligação das RMAVs brasileiras, a RNP começou a preparar
a ligação da rede acadêmica nacional com o exterior que só dependeu da
liberação de um cabo de fibra submarina chamado Américas 2, que liga Fortaleza
aos EUA.